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EGIPTO
Roteiro da Viagem: Cairo - Gizé - Alexandria - Cairo - (voo) - Abu Simbel - Lago Nasser - Assuão Aldeia Núbia - (cruzeiro no Nilo) - Kom Ombo - Edfu - Esna - Medinet Habu - Luxor - Vale dos Reis - Cairo |
Mapa do roteiro da viagem: |
por Maria da Conceição Grilo textos e fotos (all rights reserved) Bandeira do Egipto: |
Cairo
O Cairo é uma cidade emocionante, exótica, fascinante e cheia de contrastes.
Capital do Egipto e a maior cidade em África. O seu nome em árabe significa "a vitoriosa".
Na cidade com a maior herança faraónica, copta e islâmica do Egipto, podemos apreciar ainda as vistas do rio Nilo, visitar os mercados medievais por Khan al-Khalili, ou caminhar até à avenida Nilo.
Imperdível sem duvida, é também o museu do Cairo, é tão rico em peças, que seriam necessários vários dias de visita para eu me considerar satisfeita! Ao visitar Luxor encontramos a maioria dos túmulos vazios e o que os saqueadores não levaram com eles, está aqui no museu egípcio, múmias, sarcófagos e muitas outras relíquias antigas, este museu representa a glória arqueológica do Egipto, contudo fica-se que a sensação de que está tudo exposto de forma amontoada, poderia estar melhor organizado.
Os objectos retirados da tumba de Tutankamon não se podem perder. A "Death- mask" feita de ouro maciço tem sido descrita como o mais belo objecto de todos os tempos.
Capital do Egipto e a maior cidade em África. O seu nome em árabe significa "a vitoriosa".
Na cidade com a maior herança faraónica, copta e islâmica do Egipto, podemos apreciar ainda as vistas do rio Nilo, visitar os mercados medievais por Khan al-Khalili, ou caminhar até à avenida Nilo.
Imperdível sem duvida, é também o museu do Cairo, é tão rico em peças, que seriam necessários vários dias de visita para eu me considerar satisfeita! Ao visitar Luxor encontramos a maioria dos túmulos vazios e o que os saqueadores não levaram com eles, está aqui no museu egípcio, múmias, sarcófagos e muitas outras relíquias antigas, este museu representa a glória arqueológica do Egipto, contudo fica-se que a sensação de que está tudo exposto de forma amontoada, poderia estar melhor organizado.
Os objectos retirados da tumba de Tutankamon não se podem perder. A "Death- mask" feita de ouro maciço tem sido descrita como o mais belo objecto de todos os tempos.
Tutankamon foi um faraó do Antigo Egipto que faleceu ainda na adolescência, devido ao fato de ter falecido tão novo, o seu túmulo não foi tão sumptuoso quanto o de outros faraós, mas mesmo assim é o que mais fascina
a imaginação moderna pois foi uma das raras sepulturas reais
encontradas quase intacta. Ao ser aberta, em 1922, ela ainda continha
peças de ouro, tecidos, mobília, armas e textos sagrados que revelam muito sobre o Egipto de à 3.400 anos atrás.
nota: as fotos da máscara fúnebre não foram tiradas por mim pois no Museu do Cairo não se pode fotografar, retiradas da Net, sem direitos de autor.
nota: as fotos da máscara fúnebre não foram tiradas por mim pois no Museu do Cairo não se pode fotografar, retiradas da Net, sem direitos de autor.
Fotos do Cairo:
A maior cidade de África pode no entanto ser esmagadora, o calor, o pó e o ruído são constantes, e o tráfego é difícil de descrever!
Lugares a conhecer:
A praça é cercada por um oceano de tráfego, no lado norte da Praça Tahrir fica o Museu Egípcio, um dos maiores museus do mundo.
O minarete no canto sudoeste é o mais alto no Cairo com 81m.
De particular interesse é a Qalawun, Muhammad Ali e Barquq.
A Igreja Copta foi fundada no início dos anos de cristianismo, e hoje quase 10 % dos egípcios são coptas.
Definidos como "cristãos egípcios", os coptas orgulham-se da descendência directa dos antigos egípcios.
Os coptas são particularmente conhecidos por formar dois grandes grupos sociais: uma elite educada, muitas vezes ricos e influentes, e alguns dos membros mais pobres da sociedade Egípcia, incluindo os Zabbaleen, colectores de lixo do Cairo.
Lugares a conhecer:
- Praça Tahrir (Praça da Libertação)
A praça é cercada por um oceano de tráfego, no lado norte da Praça Tahrir fica o Museu Egípcio, um dos maiores museus do mundo.
- Khan al-Khalili
- Mesquita - Madrassa do sultão Hassan
O minarete no canto sudoeste é o mais alto no Cairo com 81m.
- Cairo islâmico
De particular interesse é a Qalawun, Muhammad Ali e Barquq.
- Cairo Medieval
- Cairo Copta
A Igreja Copta foi fundada no início dos anos de cristianismo, e hoje quase 10 % dos egípcios são coptas.
Definidos como "cristãos egípcios", os coptas orgulham-se da descendência directa dos antigos egípcios.
Os coptas são particularmente conhecidos por formar dois grandes grupos sociais: uma elite educada, muitas vezes ricos e influentes, e alguns dos membros mais pobres da sociedade Egípcia, incluindo os Zabbaleen, colectores de lixo do Cairo.
Mesquita de Muhammad Ali
É sem dúvida, o monumento mais carismático da cidade do Cairo. É uma das mais belas construções sacras no mundo islâmico e está localizada sobre o sítio mais elevado do recinto da cidadela, chamada também de Mesquita do Alabastro porque as suas paredes estão revestidas de alabastro até 11.5m de altura.
A estrutura desta mesquita revela uma grande influência pela arte bizantina, tendo em conta que o arquitecto é um turco da cidade de Istambul. É uma construção enorme de forma rectangular, dividida em duas secções, a primeira é o lugar da oração (Beit Al Salah), a segunda secção é o pátio aberto (al Sahn).
A entrada conduz ao pátio aberto, com forma quase quadrada com 54m x 53m, rodeado de uma nave arqueada (riwaq) e com tecto de pequenas abóbadas repousadas sobre colunas de mármore.
No meio do pátio encontra-se a fonte de ablução, construída em 1.844. É de forma octogonal coberta de uma abóbada de chumbo repousada sobre 8 colunas de mármore e decorada por dentro com elementos florais e vegetais.
Dentro da cúpula encontra-se outra abóbada menor, rectangular e feita inteiramente de mármore.
No centro da parede Oeste do pátio encontra-se um enorme relógio sobre uma grande torre de cobre. Este relógio foi presenteado em 1.845 a Muhammad Ali pelo rei de França Louis Filipe em troca do obelisco oriental do templo de Luxor que hoje em dia está na Praça da Concórdia em Paris.
Ao entrar na secção dedicada à oração, encontra-se no canto direito o túmulo do fundador construído totalmente em mármore rodeado de uma vedação de cobre dourado.
Esta parte da mesquita tem forma quadrada, cada lado atinge 41m de comprimento. Os dois minaretes localizadas no norte e no oeste da mesquita correspondem ao estilo otomano, pois são altos e magros, tendo forma octogonal e 84m de altura.
A estrutura desta mesquita revela uma grande influência pela arte bizantina, tendo em conta que o arquitecto é um turco da cidade de Istambul. É uma construção enorme de forma rectangular, dividida em duas secções, a primeira é o lugar da oração (Beit Al Salah), a segunda secção é o pátio aberto (al Sahn).
A entrada conduz ao pátio aberto, com forma quase quadrada com 54m x 53m, rodeado de uma nave arqueada (riwaq) e com tecto de pequenas abóbadas repousadas sobre colunas de mármore.
No meio do pátio encontra-se a fonte de ablução, construída em 1.844. É de forma octogonal coberta de uma abóbada de chumbo repousada sobre 8 colunas de mármore e decorada por dentro com elementos florais e vegetais.
Dentro da cúpula encontra-se outra abóbada menor, rectangular e feita inteiramente de mármore.
No centro da parede Oeste do pátio encontra-se um enorme relógio sobre uma grande torre de cobre. Este relógio foi presenteado em 1.845 a Muhammad Ali pelo rei de França Louis Filipe em troca do obelisco oriental do templo de Luxor que hoje em dia está na Praça da Concórdia em Paris.
Ao entrar na secção dedicada à oração, encontra-se no canto direito o túmulo do fundador construído totalmente em mármore rodeado de uma vedação de cobre dourado.
Esta parte da mesquita tem forma quadrada, cada lado atinge 41m de comprimento. Os dois minaretes localizadas no norte e no oeste da mesquita correspondem ao estilo otomano, pois são altos e magros, tendo forma octogonal e 84m de altura.
Mesquita do sultão Hassan
Com certeza é a pérola de todas as mesquitas do Egipto que ainda permanece desafiando o tempo com orgulho pela sua enorme estatura e beleza incomparável. Foi construída por ordem do sultão Hassan um dos sultães mamelucos no sec. XV.
Uma das três almenaras (minaretes, torres ou faróis) originais da mesquita caiu em 1361, na era turca caiu outra e só permanece o minarete localizado no lado oriental que mede 81m de altura, no entanto na era turca um pequeno minarete foi construído.
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Uma das três almenaras (minaretes, torres ou faróis) originais da mesquita caiu em 1361, na era turca caiu outra e só permanece o minarete localizado no lado oriental que mede 81m de altura, no entanto na era turca um pequeno minarete foi construído.
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Igreja de Saint Sergius - "a igreja suspensa"
A Igreja dos Santos Sérgio e Baco (Abu Serga) é uma igreja do século 4, e é considerada a mais antiga das igrejas cristãs do Cairo.
É dedicada a dois mártires e está construída sobre uma gruta, acredita-se ter sido construída no local onde a Sagrada Família, José, Maria e o menino Jesus, descansou no final da sua viagem para o Egipto.
Pelo chão da igreja consegue-se espreitar a referida gruta.
A entrada é muito discreta, uma entrada lateral e abaixo do nível da rua.
É dedicada a dois mártires e está construída sobre uma gruta, acredita-se ter sido construída no local onde a Sagrada Família, José, Maria e o menino Jesus, descansou no final da sua viagem para o Egipto.
Pelo chão da igreja consegue-se espreitar a referida gruta.
A entrada é muito discreta, uma entrada lateral e abaixo do nível da rua.
Planalto de Gizé
Gizé é a terceira maior cidade do Egipto e localiza-se na margem ocidental do rio Nilo, apenas a 20 Km a sudoeste do centro do Cairo.
É visitada por gente de todo o mundo, por ser o local onde se encontra o Planalto de Gizé, onde estão alguns dos mais impressionantes monumentos antigos do mundo, estruturas sagradas e fúnebres do Egipto Antigo, como a Grande Esfinge, a Grande Pirâmide de Gizé para além de outras pirâmides e templos.
A Pirâmide de Quéops (ou Khufu), também conhecida como a Grande Pirâmide, é a maior e mais antiga das três pirâmides de Gizé. Acredita-se ter sido construída para ser a tumba do Faraó Quéops da quarta dinastia, cujo reinado se estendeu de 2.551 a 2.528 a.C.
A sua altura original era de 146,6 metros, mas actualmente é de 137,16 metros, pois falta parte do seu topo.
A Grande Esfinge com corpo de leão e rosto humano, foi esculpida em pedra calcária, tem 57 metros de comprimento, 6 metros de largura e 20 metros de altura, tornando-a a maior estátua esculpida num único bloco de pedra. A esfinge egípcia é uma antiga criatura mística usualmente tida como um leão estendido (animal com associações solares sacras), com uma cabeça humana, usualmente a de um faraó. Usada para demonstração de poder, assim como as pirâmides no Egipto. As esfinges são vistas como guardiãs na estatuária egípcia.
A Piramide de Quéfren situa-se atrás da grande esfinge guardiã. O faraó Quéfren era filho do faraó Quéops.
É visitada por gente de todo o mundo, por ser o local onde se encontra o Planalto de Gizé, onde estão alguns dos mais impressionantes monumentos antigos do mundo, estruturas sagradas e fúnebres do Egipto Antigo, como a Grande Esfinge, a Grande Pirâmide de Gizé para além de outras pirâmides e templos.
A Pirâmide de Quéops (ou Khufu), também conhecida como a Grande Pirâmide, é a maior e mais antiga das três pirâmides de Gizé. Acredita-se ter sido construída para ser a tumba do Faraó Quéops da quarta dinastia, cujo reinado se estendeu de 2.551 a 2.528 a.C.
A sua altura original era de 146,6 metros, mas actualmente é de 137,16 metros, pois falta parte do seu topo.
A Grande Esfinge com corpo de leão e rosto humano, foi esculpida em pedra calcária, tem 57 metros de comprimento, 6 metros de largura e 20 metros de altura, tornando-a a maior estátua esculpida num único bloco de pedra. A esfinge egípcia é uma antiga criatura mística usualmente tida como um leão estendido (animal com associações solares sacras), com uma cabeça humana, usualmente a de um faraó. Usada para demonstração de poder, assim como as pirâmides no Egipto. As esfinges são vistas como guardiãs na estatuária egípcia.
A Piramide de Quéfren situa-se atrás da grande esfinge guardiã. O faraó Quéfren era filho do faraó Quéops.
Alexandria
Fundada por Alexandre "o Grande", na costa do Mediterrâneo, Alexandria foi a capital do Egipto durante a época de Ptolomeu.
Tinha palácios e templos sumptuosos, e a biblioteca mais conhecido do mundo antigo. Navios de todo o Mediterrâneo atracavam no porto onde as entradas eram protegidos pelo farol Pharos, uma das Sete Maravilhas do Mundo. Infelizmente, todo esse esplendor foi perdido num enorme tsunami. Hoje em dia há a destacar 2 sítios a visitar: Fort Qaitbay e a nova biblioteca. A biblioteca está longe de ter os 8 milhões de livros que se destina a conter, mas o edifício é espectacular e é um dos principais espaços culturais do Egipto. |
Danças Sufi
A dança Sufi consiste essencialmente em girar sobre seu próprio eixo e através deste movimento, os bailarinos alternam estados de consciência e êxtase místico, enquanto suas almas emergem, a partir de laços terrestres, para entrar no reino de Deus.
O bailarino principal é o sol e os demais representam os planetas, como se fossem o sistema solar.
A Dança Sufi é uma forma de se conectar com Deus.
O Sufismo é conhecida como a corrente mística e contemplativa do Islão.
Os praticantes do sufismo, conhecidos como sufis ou sufistas, procuram desenvolver uma relação íntima e contínua com Deus, utilizando-se, dentre outras técnicas, da prática de cânticos, música e dança, o que é considerado prática ilegal pela sharia de vários países muçulmanos.
O bailarino principal é o sol e os demais representam os planetas, como se fossem o sistema solar.
A Dança Sufi é uma forma de se conectar com Deus.
O Sufismo é conhecida como a corrente mística e contemplativa do Islão.
Os praticantes do sufismo, conhecidos como sufis ou sufistas, procuram desenvolver uma relação íntima e contínua com Deus, utilizando-se, dentre outras técnicas, da prática de cânticos, música e dança, o que é considerado prática ilegal pela sharia de vários países muçulmanos.
Rio Nilo e as Felucas
A Feluca é um barco à vela tradicional de madeira, usado em águas resguardadas do mar Vermelho e particularmente no rio Nilo.
Apesar de se terem tornado obsoletos pelos barcos a motor e ferryboats, as felucas ainda são muito usadas como meio de transporte nas cidades à beira do Nilo como Assuão e Luxor.
Sem dúvida proporcionam ambientes mais silenciosos e calmos do que os barcos a motor e pessoalmente acho que ficam muito melhor neste cenário do que os gigantes de aço descaracterizados que navegam no rio carregados de turistas.
O Nilo é o maior rio do mundo em comprimento, com um curso de aproximadamente 6.690 km desde a sua nascente no Lago Vitória, toma o sentido norte até desaguar no mar Mediterrâneo.
O rio Nilo atravessa o Burundi, o Ruanda, o Uganda, o Sudão e o Egipto.
O delta do Nilo localiza-se numa extensa planície aluvial que representa uma grande parte das terras férteis do Egipto.
Apesar de se terem tornado obsoletos pelos barcos a motor e ferryboats, as felucas ainda são muito usadas como meio de transporte nas cidades à beira do Nilo como Assuão e Luxor.
Sem dúvida proporcionam ambientes mais silenciosos e calmos do que os barcos a motor e pessoalmente acho que ficam muito melhor neste cenário do que os gigantes de aço descaracterizados que navegam no rio carregados de turistas.
O Nilo é o maior rio do mundo em comprimento, com um curso de aproximadamente 6.690 km desde a sua nascente no Lago Vitória, toma o sentido norte até desaguar no mar Mediterrâneo.
O rio Nilo atravessa o Burundi, o Ruanda, o Uganda, o Sudão e o Egipto.
O delta do Nilo localiza-se numa extensa planície aluvial que representa uma grande parte das terras férteis do Egipto.
Povo Núbio
A Núbia é uma antiga região no nordeste da África na época do Egipto dos Faraós, a Núbia separava este País da África subsariana.
Actualmente, o seu território encontra-se dividido entre o Egipto e o Sudão.
Na antiguidade desenvolveu-se nesta região o que se pensa ser a mais antiga civilização negra de África.
Ainda nos dias de hoje, os Núbios tradicionalmente não se cruzam com outros Egípcios, e por isso mantêm-se bem diferentes as características fisionómicas deste povo.
Actualmente, o seu território encontra-se dividido entre o Egipto e o Sudão.
Na antiguidade desenvolveu-se nesta região o que se pensa ser a mais antiga civilização negra de África.
Ainda nos dias de hoje, os Núbios tradicionalmente não se cruzam com outros Egípcios, e por isso mantêm-se bem diferentes as características fisionómicas deste povo.
Abu Simbel
Em Abu Simbel podemos encontrar o templo construído por Ramsés II na antiga Núbia, ele escolheu este local para construir o templo dedicado a si mesmo, pois aqui havia duas grutas consagradas ao culto das divindades locais. O soberano dessa forma reafirmou o fato de que a Núbia pertencia ao Império Egípcio.
A sua fachada tem 33 metros de altura e 38 metros de largura.
O grande templo tem quatro estátuas colossais de 20 metros, esculpidas na rocha, presas à parede do penhasco, que retratam Ramsés II, sentado com a dupla coroa do Baixo e Alto Egipto.
Ao lado das pernas do faraó foram retratados príncipes, princesas e a rainha Nefertari, de dimensões muito menores e na posição de pé.
O alinhamento do templo é tal que duas vezes por ano os raios solares atingem o interior do santuário no interior e iluminam as estátuas sentadas de Ptah, Amon-Rá, Ramsés II e Re-Horakhty.
A fachada é coroada por uma fileira de estátuas de babuínos, considerados os protectores da água.
Dentro do templo há um grande salão, cujo tecto é suportado por oito pilares colossais na forma de estátuas do rei, uma sala menor com pilares simples, um vestíbulo e um santuário.
A sua fachada tem 33 metros de altura e 38 metros de largura.
O grande templo tem quatro estátuas colossais de 20 metros, esculpidas na rocha, presas à parede do penhasco, que retratam Ramsés II, sentado com a dupla coroa do Baixo e Alto Egipto.
Ao lado das pernas do faraó foram retratados príncipes, princesas e a rainha Nefertari, de dimensões muito menores e na posição de pé.
O alinhamento do templo é tal que duas vezes por ano os raios solares atingem o interior do santuário no interior e iluminam as estátuas sentadas de Ptah, Amon-Rá, Ramsés II e Re-Horakhty.
A fachada é coroada por uma fileira de estátuas de babuínos, considerados os protectores da água.
Dentro do templo há um grande salão, cujo tecto é suportado por oito pilares colossais na forma de estátuas do rei, uma sala menor com pilares simples, um vestíbulo e um santuário.
Não muito longe está o Templo menor dedicado à deusa Hathor em memória da esposa do Rei Ramsés II, Nefertari, a qual mais tarde foi venerada como a deusa do amor e da fertilidade.
Na fachada estão esculpidas na rocha 6 estátuas, que representam o faraó e a sua esposa, representados com os atributos da divindade, um disco solar entre os chifres de uma vaca.
O interior possui um salão suportado por colunas decoradas com relevos representando a Deusa, um vestíbulo com salas laterais, e o santuário, que continha a estátua de uma Deusa em forma de uma vaca.
As paredes interiores são decoradas com relevos magníficos de apresentação de ofertas e procissões festivas em honra do faraó e sua esposa.
Na fachada estão esculpidas na rocha 6 estátuas, que representam o faraó e a sua esposa, representados com os atributos da divindade, um disco solar entre os chifres de uma vaca.
O interior possui um salão suportado por colunas decoradas com relevos representando a Deusa, um vestíbulo com salas laterais, e o santuário, que continha a estátua de uma Deusa em forma de uma vaca.
As paredes interiores são decoradas com relevos magníficos de apresentação de ofertas e procissões festivas em honra do faraó e sua esposa.
Cruzeiro no Nilo
Hoje em dia no século 21, o Egipto conta com mais de 70 milhões de habitantes, sendo o mais populoso dos países de cultura árabe.
E tal como na Antiguidade, a maioria de sua população está concentrada em apenas 4% do território, junto às margens do rio Nilo.
Por se localizar numa região desértica, o nordeste da África, o Egipto sempre teve a sua vida ligada às águas deste rio e aos seus períodos de cheia, durante os quais o solo das margens é fertilizado, tornando possível o desenvolvimento de uma agricultura capaz de sustentar enormes contingentes populacionais. Por esse motivo, na Antiguidade o Egipto era conhecido como o "Celeiro do Oriente".
E tal como na Antiguidade, a maioria de sua população está concentrada em apenas 4% do território, junto às margens do rio Nilo.
Por se localizar numa região desértica, o nordeste da África, o Egipto sempre teve a sua vida ligada às águas deste rio e aos seus períodos de cheia, durante os quais o solo das margens é fertilizado, tornando possível o desenvolvimento de uma agricultura capaz de sustentar enormes contingentes populacionais. Por esse motivo, na Antiguidade o Egipto era conhecido como o "Celeiro do Oriente".
Colossos de Memnon
Colossos de Memnon é a designação atribuída a duas estátuas gigantescas do faraó Amenófis III situadas na necrópole da antiga cidade de Tebas, a oeste da cidade de Luxor.
Estas duas estátuas eram entendidas como guardiãs do templo funerário do faraó.
As estátuas possuem cerca de dezoito metros e um peso de 1300 toneladas.
O templo tinha cerca de 385.000 metros quadrados, sendo um dos maiores da Antiguidade, mas foi completamente destruído devido às inundações do Nilo e à extracção de materiais.
Estas duas estátuas eram entendidas como guardiãs do templo funerário do faraó.
As estátuas possuem cerca de dezoito metros e um peso de 1300 toneladas.
O templo tinha cerca de 385.000 metros quadrados, sendo um dos maiores da Antiguidade, mas foi completamente destruído devido às inundações do Nilo e à extracção de materiais.
Vale dos Reis
Situado numa área isolada e desértica no norte da vasta necrópole de Tebas, na margem oeste de Luxor, o Vale do Reis foi escolhido como um cemitério real pelos monarcas das dinastias XVIII, XIX, e XX. Foi necessário escolher uma região isolada e montanhosa para garantir a segurança das múmias.
Actualmente 62 túmulos foram achados no vale, infelizmente todos foram saqueados excepto um túmulo que ficou intacto, por acaso, durante milhares de anos, e apenas foi descoberto em 1922, que é o túmulo do rei jovem Tutankamon.
As decorações que cobrem as paredes e tectos do túmulos são textos religiosos e mágicos que segundo a perspectiva egípcia antiga supostamente orientam o rei durante a sua viagem para a eternidade.
Actualmente 62 túmulos foram achados no vale, infelizmente todos foram saqueados excepto um túmulo que ficou intacto, por acaso, durante milhares de anos, e apenas foi descoberto em 1922, que é o túmulo do rei jovem Tutankamon.
As decorações que cobrem as paredes e tectos do túmulos são textos religiosos e mágicos que segundo a perspectiva egípcia antiga supostamente orientam o rei durante a sua viagem para a eternidade.
Templo de Kom Ombo
O templo está localizado sobre um planalto na margem oriental do Nilo, e é consagrado a 2 divindades: Hórus, com cabeça de falcão e a Sobek-Rá, com cabeça de crocodilo.
Está relacionado com uma lenda chamada: lenda de "Hór-wer e sobek-Rá"
Conta a lenda que esta região foi regida por um rei chamado Hórus o grande, amado pelo povo e odiado pelo seu irmão malvado Sobek.
Uma conspiração de Sobek para usurpar o trono foi realizada com sucesso. O rei deposto resolveu partir da cidade, compaixonado e apoiado pela grande parte do povo que resolveu partir com o bom irmão. Na cidade ficou Sobek como rei absoluto com uma parte dos cidadãos e os seus próprios partidários. Não hávia gente suficiente para cultivar a terra, então Sobek, como senhor de magia apelou aos diabos para assumir as diversas tarefas agrícolas, os diabos lançaram as sementes e na época da colheita, em vez de trigo cresceram cereais de ouro mas como o homem não come ouro, houve fome e o Sobek teve que viajar para junto do seu irmão e reconciliou-se com ele, então Hórus regressou com a maior parte do povo, prevaleceu a prosperidade e os dois irmãos partilharam o trono em paz.
Está relacionado com uma lenda chamada: lenda de "Hór-wer e sobek-Rá"
Conta a lenda que esta região foi regida por um rei chamado Hórus o grande, amado pelo povo e odiado pelo seu irmão malvado Sobek.
Uma conspiração de Sobek para usurpar o trono foi realizada com sucesso. O rei deposto resolveu partir da cidade, compaixonado e apoiado pela grande parte do povo que resolveu partir com o bom irmão. Na cidade ficou Sobek como rei absoluto com uma parte dos cidadãos e os seus próprios partidários. Não hávia gente suficiente para cultivar a terra, então Sobek, como senhor de magia apelou aos diabos para assumir as diversas tarefas agrícolas, os diabos lançaram as sementes e na época da colheita, em vez de trigo cresceram cereais de ouro mas como o homem não come ouro, houve fome e o Sobek teve que viajar para junto do seu irmão e reconciliou-se com ele, então Hórus regressou com a maior parte do povo, prevaleceu a prosperidade e os dois irmãos partilharam o trono em paz.
Templo de Isis em Philae
Philae é uma ilha pequena, localizada a 4 km a sul da antiga Barragem de Assuão.
Os monumentos de Philae estavam submersos quando o nível de água do rio Nilo subiu devido à construção da Grande Barragem.
O governo egípcio e a UNESCO fizeram um projecto para salvar os monumentos prejudicados pela subida das águas na região e foi escolhida a ilha vizinha de Agilica para receber os monumentos de Philae.
Esse grande projecto durou 10 anos e o novo sítio foi inaugurado em 1980. É curioso que actualmente a ilha de Agilica adoptou o nome de Philae por causa dos monumentos que agora lá existem.
Encontram-se 15 monumentos diferentes, o mais importante é o grande templo de Isis.
Os monumentos de Philae estavam submersos quando o nível de água do rio Nilo subiu devido à construção da Grande Barragem.
O governo egípcio e a UNESCO fizeram um projecto para salvar os monumentos prejudicados pela subida das águas na região e foi escolhida a ilha vizinha de Agilica para receber os monumentos de Philae.
Esse grande projecto durou 10 anos e o novo sítio foi inaugurado em 1980. É curioso que actualmente a ilha de Agilica adoptou o nome de Philae por causa dos monumentos que agora lá existem.
Encontram-se 15 monumentos diferentes, o mais importante é o grande templo de Isis.
Templo de Edfu
Edfu é uma cidade importante no sul do Egipto, situa-se no meio do caminho entre Luxor e Assuão, aproximadamente a 115 km de ambas as cidades.
O Templo de Edfu é sem dúvida um dos mais belos e bem conservados templos do Egipto. É construído em pedra arenosa, possui cenas e inscrições em relevos e é dedicado ao Deus HORUS
De referir a existência de um santuário no fundo do eixo do templo, trata-se de um quarto enorme sem iluminação salvo uma frincha estreita no tecto, contém um sacrário de granito polido cinzento onde se abrigava uma imagem do deus Hórus. No centro do santuário, à frente do sacrário encontra-se um pedestal de granito em que a barca sagrada de Hórus repousava.
O Templo de Edfu é sem dúvida um dos mais belos e bem conservados templos do Egipto. É construído em pedra arenosa, possui cenas e inscrições em relevos e é dedicado ao Deus HORUS
De referir a existência de um santuário no fundo do eixo do templo, trata-se de um quarto enorme sem iluminação salvo uma frincha estreita no tecto, contém um sacrário de granito polido cinzento onde se abrigava uma imagem do deus Hórus. No centro do santuário, à frente do sacrário encontra-se um pedestal de granito em que a barca sagrada de Hórus repousava.
Templo de Karnak
Os templos de Karnak em Luxor são uns dos maiores templos de todo o mundo. É um complexo religioso único que contém um conjunto de templos dedicados principalmente à Tríade de Tebas; Amón, Mut e Khonso, mas também a outras divindades egípcias.
Os templos estão acessíveis por uma avenida processional ladeada de estátuas com cabeças de carneiros e corpos de leões chamada de “Avenida dos Carneiros”. Além do símbolo do Deus Amón, o carneiro foi símbolo de protecção. A avenida dos carneiros estende-se por 52m e tem 13m de largura. Encontram-se 20 estátuas de carneiros em cada fila. |
Escaravelho sagrado
É um dos símbolos mais poderosos do antigo Egipto. Foi considerado um símbolo da perfeição pois não precisa de um par para procriar, uma vez que encerra em si os dois géneros sexuais. Simbolizava o Deus Khepri e a sua função era nada mais nada menos que a de mover o Sol, como movia a bola de excremento que empurrava pelos caminhos. Associado à ideia mitológica de ressurreição, o escaravelho era motivo frequente das peças de ourivesaria encontradas nos túmulos egípcios, ele renova as energias, protege contra todos os males e proporciona vida longa e feliz a quem o usa. Símbolo da vida que se renova eternamente a partir de si mesma.
Ao lado do lago sagrado no Templo de Karnak encontra-se uma estátua que representa um escaravelho gigantesco de granito rosado. Supostamente devemos dar 7 voltas no sentido contrário ao dos ponteiros do relógio, e pensar em 7 desejos, uma volta por cada pedido. Parece que dá sorte! |
Templo de Ramses III em Medinet Habu
O templo de Ramsés III em Medinet Habu é um enorme complexo de pedra e muralhas na margem oeste do Nilo em Luxor.
Situado no extremo sul da necrópole de Tebas, as suas paredes maciças e torres são frequentemente ignorados pelos turistas que passam por perto a caminho dos Vales dos Reis e Rainhas. É uma pena porque foi em tempos um lugar de grande importância, não só como o templo mortuário de Ramsés III durante a Dinastia XX , mas como um lugar de culto em períodos anteriores, bem como uma fortaleza e centro administrativo de Tebas que se estendeu por várias dinastias.
Durante o período de ocupação copta partes do edifício mais velho foram destruídas, incluindo as estátuas Osirid presas às colunas. Felizmente, os relevos foram apenas cobertos com cal e isso ajudou a preservar as cores vivas que vemos aqui hoje.
Foi sem dúvida o templo onde vimos os relevos mais impressionantes!
O templo principal , chamado de Templo de User- Maat -Re Meriamon é um monumento único pela sua grandeza. Os seus pilares são muito provavelmente, os maiores e mais impressionantes de todos os templos que foram construídos durante o antigo Egipto, esses pilares são decorados com imagens enormes de Ramsés III matando prisioneiros inimigos dos deuses.
Não possui avenida de esfinges nem obeliscos ou seja nenhuma semelhança aos outros edifícios da dinastia XVIII e XIX.
Situado no extremo sul da necrópole de Tebas, as suas paredes maciças e torres são frequentemente ignorados pelos turistas que passam por perto a caminho dos Vales dos Reis e Rainhas. É uma pena porque foi em tempos um lugar de grande importância, não só como o templo mortuário de Ramsés III durante a Dinastia XX , mas como um lugar de culto em períodos anteriores, bem como uma fortaleza e centro administrativo de Tebas que se estendeu por várias dinastias.
Durante o período de ocupação copta partes do edifício mais velho foram destruídas, incluindo as estátuas Osirid presas às colunas. Felizmente, os relevos foram apenas cobertos com cal e isso ajudou a preservar as cores vivas que vemos aqui hoje.
Foi sem dúvida o templo onde vimos os relevos mais impressionantes!
O templo principal , chamado de Templo de User- Maat -Re Meriamon é um monumento único pela sua grandeza. Os seus pilares são muito provavelmente, os maiores e mais impressionantes de todos os templos que foram construídos durante o antigo Egipto, esses pilares são decorados com imagens enormes de Ramsés III matando prisioneiros inimigos dos deuses.
Não possui avenida de esfinges nem obeliscos ou seja nenhuma semelhança aos outros edifícios da dinastia XVIII e XIX.
Barragem de Assuão e Eclusa de Esna
A Barragem é um projecto hidrológico de grande envergadura, localizada no rio Nilo, abastece todo o Egipto de electricidade e água, e garante energia a custos relativamente baixos. Construída na década de 1960 para substituição da Barragem de Assuão de 1902 e como prevenção contra as inundações, começou a ser utilizada em 1968.
Quando realizámos o cruzeiro no Nilo passámos pela nova Eclusa de Esna, obra de engenharia hidráulica que permite que o barco suba o rio e o desnível aqui existente. As fotos seguintes são desse momento, em que o barco passa pelas 2 comportas da enclusa.
1989 é a data de construção desta nova Enclusa que veio substituir a que existia anteriormente e que datava do início do século XX, a qual já tinha sido renovada e reforçada.
nota info: As Eclusas funcionam como degraus ou elevadores para navios, existem duas comportas que separam os dois níveis do curso de água, quando a embarcação precisa subir o rio ela entra na eclusa pelo lado jusante e permanece na câmara. A comporta de jusante é então fechada e a câmara enchida com água, causando a elevação da embarcação até que se atinja o nível do reservatório superior, a partir desse momento, a comporta de montante pode ser aberta e a embarcação sai da eclusa.
Quando realizámos o cruzeiro no Nilo passámos pela nova Eclusa de Esna, obra de engenharia hidráulica que permite que o barco suba o rio e o desnível aqui existente. As fotos seguintes são desse momento, em que o barco passa pelas 2 comportas da enclusa.
1989 é a data de construção desta nova Enclusa que veio substituir a que existia anteriormente e que datava do início do século XX, a qual já tinha sido renovada e reforçada.
nota info: As Eclusas funcionam como degraus ou elevadores para navios, existem duas comportas que separam os dois níveis do curso de água, quando a embarcação precisa subir o rio ela entra na eclusa pelo lado jusante e permanece na câmara. A comporta de jusante é então fechada e a câmara enchida com água, causando a elevação da embarcação até que se atinja o nível do reservatório superior, a partir desse momento, a comporta de montante pode ser aberta e a embarcação sai da eclusa.