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Chichén Itzá
Património Cultural da Humanidade e eleita em 2007 uma das novas Sete Maravilhas do Mundo, Chichén-Itzá é um dos maiores orgulhos dos mexicanos. Fica no Estado do Yucatán, a 205 km de Cancún, com acesso pela rodovia 180.
O sítio arqueológico reúne 16 grandes estruturas, algumas delas verdadeiros complexos arquitectónicos, como o Caracol, a pirâmide El Castillo, o Templo de los Guerreros e o Complexo de las Monjas.
Cada uma vai revelando a sabedoria Maia em várias áreas do conhecimento, como a astronomia, a geometria, a matemática, a engenharia, as artes plásticas.
Impondo-se pelo tamanho sobre a paisagem, El Castillo era dedicada ao culto de Kukulcán, nome dado pelos Maias à divindade que os Toltecas, outra cultura presente ali, chamavam de Quetzalcóatl, ou Serpente Emplumada.
As quatro escadarias somam 364 degraus, o último degrau no topo, completa os 365 dias do ano solar. A observação dos Maias do sistema solar e a sua posterior aplicação na arquitetura resultou num efeito especial admirado até hoje: a cada equinócio de Outono e Primavera (no hemisfério norte), a luz do Sol refletida nas fachadas parece-se com uma serpente em movimento. Serpentes e jaguares adornam pisos, colunas, entalhes, balaustradas e santuários, assim como seres fantásticos, misturas de aves e répteis, de homens e animais.
O sítio arqueológico reúne 16 grandes estruturas, algumas delas verdadeiros complexos arquitectónicos, como o Caracol, a pirâmide El Castillo, o Templo de los Guerreros e o Complexo de las Monjas.
Cada uma vai revelando a sabedoria Maia em várias áreas do conhecimento, como a astronomia, a geometria, a matemática, a engenharia, as artes plásticas.
Impondo-se pelo tamanho sobre a paisagem, El Castillo era dedicada ao culto de Kukulcán, nome dado pelos Maias à divindade que os Toltecas, outra cultura presente ali, chamavam de Quetzalcóatl, ou Serpente Emplumada.
As quatro escadarias somam 364 degraus, o último degrau no topo, completa os 365 dias do ano solar. A observação dos Maias do sistema solar e a sua posterior aplicação na arquitetura resultou num efeito especial admirado até hoje: a cada equinócio de Outono e Primavera (no hemisfério norte), a luz do Sol refletida nas fachadas parece-se com uma serpente em movimento. Serpentes e jaguares adornam pisos, colunas, entalhes, balaustradas e santuários, assim como seres fantásticos, misturas de aves e répteis, de homens e animais.
Além das divindades sobrenaturais associadas à chuva e à fertilidade da terra, os Maias também praticavam desporto, para tal construíram um campo com 90m de comprimento para o Juego de Pelota, este tem como objectivo fazer passar por um pequeno aro longe do chão, uma pesada bola, e os jogadores apenas podiam jogar a bola de um lado para o outro do campo com as coxas, ancas e braços, sem chutar ou agarrar com as mãos.
A reconstituição dos jogos da época, mostra-nos a dificuldade em marcar golo.
O campo era um local de sacrifício e de ressurreição.
O jogador que “encestasse” a bola no aro era premiado com um convite para frequentar a casa dos dirigentes, conquistando riqueza e prestígio. A equipa vencedora ganhava o direito de se apoderar de todos os objectos que conseguisse da plateia. O capitão da equipa derrotada, era honrado com a morte.
É difícil compreender todo o significado do jogo. Para quê disputar um partido, para ser sacrificado? A sociedade contemporânea considera essa lógica inaceitável. Para a civilização pré-hispânica, porém, a morte por sacrifício perpetuava a vida.
Na concepção de vida e morte Maia todos deviam e pagavam aos deuses com auto sacrifício ou com sangue.
O sacrifício era praticado como oferenda aos deuses, na tentativa de amenizar a fúria de fenómenos cósmicos, como secas e inundações. Seu propósito era manter o equilíbrio do universo.
O México possui mais de 1.500 campos do juego de pelota. Eles são testemunhos da complexidade das civilizações précolombianas da América Central.
A reconstituição dos jogos da época, mostra-nos a dificuldade em marcar golo.
O campo era um local de sacrifício e de ressurreição.
O jogador que “encestasse” a bola no aro era premiado com um convite para frequentar a casa dos dirigentes, conquistando riqueza e prestígio. A equipa vencedora ganhava o direito de se apoderar de todos os objectos que conseguisse da plateia. O capitão da equipa derrotada, era honrado com a morte.
É difícil compreender todo o significado do jogo. Para quê disputar um partido, para ser sacrificado? A sociedade contemporânea considera essa lógica inaceitável. Para a civilização pré-hispânica, porém, a morte por sacrifício perpetuava a vida.
Na concepção de vida e morte Maia todos deviam e pagavam aos deuses com auto sacrifício ou com sangue.
O sacrifício era praticado como oferenda aos deuses, na tentativa de amenizar a fúria de fenómenos cósmicos, como secas e inundações. Seu propósito era manter o equilíbrio do universo.
O México possui mais de 1.500 campos do juego de pelota. Eles são testemunhos da complexidade das civilizações précolombianas da América Central.
Cobá - Grupo Nohoch Mul
Neste lugar arqueológico localizado junto à Lagoa de Coba encontra-se a pirâmide mais alta da Península do Yucatán, O seu nome é Nohoch Mul e possui 42 metros.
Segue-se a Pirâmide do Mago em Uxmal 35 metros e El Castillo em Chichen Itza com 33 metros.
O seu nome original é sugerido como Cobá Kinchil referindo-se ao Deus solar e às lagoas que existem perto da cidade.
Alguns especialistas vão mais longe, explorando palavras Maias que se podem assemelhar a variantes de Coba, sendo a tradução mais aceita a que significa "água em abundância", também em referência à sua localização geográfica.
É importante lembrar que a água é um factor vital na Península do Yucatán , praticamente desprovida de montanhas e portanto de rios e água. Os cenotes são muito apreciados. Há no entanto, afluentes subterrâneos, muitos deles interligados e até mesmo indo até ao mar.
Em resumo a localização junto à Lagoa de Coba permitia-lhe alcançar desenvolvimento e importância comparativamente a outras cidades de topografia menos favorável. Neste lugar podem-se ver as várias "sacbés" ou estradas que ligam as diferentes estruturas Maias . Uma dessas sacbés completamente em linha recta , juntava a cidade de Coba a Yaxcuná, cerca de 100 quilómetros de distância.
Podem ser encontradas "estelas" ricamente trabalhadas em baixo relevo.
Segue-se a Pirâmide do Mago em Uxmal 35 metros e El Castillo em Chichen Itza com 33 metros.
O seu nome original é sugerido como Cobá Kinchil referindo-se ao Deus solar e às lagoas que existem perto da cidade.
Alguns especialistas vão mais longe, explorando palavras Maias que se podem assemelhar a variantes de Coba, sendo a tradução mais aceita a que significa "água em abundância", também em referência à sua localização geográfica.
É importante lembrar que a água é um factor vital na Península do Yucatán , praticamente desprovida de montanhas e portanto de rios e água. Os cenotes são muito apreciados. Há no entanto, afluentes subterrâneos, muitos deles interligados e até mesmo indo até ao mar.
Em resumo a localização junto à Lagoa de Coba permitia-lhe alcançar desenvolvimento e importância comparativamente a outras cidades de topografia menos favorável. Neste lugar podem-se ver as várias "sacbés" ou estradas que ligam as diferentes estruturas Maias . Uma dessas sacbés completamente em linha recta , juntava a cidade de Coba a Yaxcuná, cerca de 100 quilómetros de distância.
Podem ser encontradas "estelas" ricamente trabalhadas em baixo relevo.
Tulum
Foi uma cidade murada da cultura Maia localizada no estado de Quintana Roo no sudeste do México, na costa do Caribe.
Uma das construções mais importantes é chamado: "el Castillo", é construído de frente para o mar.
Outro edifício notável é o "Templo de los frescos", no qual as paredes internas são decoradas com pinturas predominantemente cinzentas e azuis.
As grossas muralhas, de 6m de espessura, formam um rectângulo de 380m por 165m diante do mar, protegiam o chamado centro cerimonial de Tulum, área reservada para actividades da elite da sociedade, como governantes e religiosos. As ruínas das quais é possível se aproximar são: a Casa Del Cenote, uma gruta com tumba, pequenos templos nos penhascos e no alto da colina, o Templo Del Dios Descendente.
Uma das construções mais importantes é chamado: "el Castillo", é construído de frente para o mar.
Outro edifício notável é o "Templo de los frescos", no qual as paredes internas são decoradas com pinturas predominantemente cinzentas e azuis.
As grossas muralhas, de 6m de espessura, formam um rectângulo de 380m por 165m diante do mar, protegiam o chamado centro cerimonial de Tulum, área reservada para actividades da elite da sociedade, como governantes e religiosos. As ruínas das quais é possível se aproximar são: a Casa Del Cenote, uma gruta com tumba, pequenos templos nos penhascos e no alto da colina, o Templo Del Dios Descendente.
Cerimónia Ritual: Los Voladores de Papantla
O ritual dos "Los Voladores" é realizada pelos povos Nahuas e Totonac de Puebla e Veracruz e a sua importância e relevância a nível nacional e internacional, fez com que fosse nomeado em 2009 como Património Cultural Imaterial da Humanidade pela UNESCO.
É uma cerimónia colorida que remonta aos tempos pré -hispânicos, realizada para pedir a queda da chuva.
A cerimónia é executada por quatro bailarinos voadores que representam os pontos cardeais e um "caporal" que representa o centro do universo, que sobem a um tronco ou mastro previamente escolhido para a ocasião e enterrado no chão, que é uma base madeira chamado "cuia" , o qual é o aparelho de rotação e de suporte principal dos participantes.
O "caporal" toca tambor e flauta a partir do topo do mastro, enquanto dança e coordena o ritual, ao mesmo tempo os voladores lançam-se ao vazio presos por cordas amarradas à cintura dando 13 voltas, que multiplicado por quatro homens-pássaro, dá o número 52, que era o número de anos que durava um século no calendário pré-hispânico .
O voo desses bravos homens simboliza a queda da chuva e o vestuário está relacionada com o sol, o arco-íris e a primavera na forma de flores, plantas e pássaros estão bordadas nas roupas e a cor vermelha simboliza o sangue dos bailarinos que morreram ao fazer este ritual sagrado.
É uma cerimónia colorida que remonta aos tempos pré -hispânicos, realizada para pedir a queda da chuva.
A cerimónia é executada por quatro bailarinos voadores que representam os pontos cardeais e um "caporal" que representa o centro do universo, que sobem a um tronco ou mastro previamente escolhido para a ocasião e enterrado no chão, que é uma base madeira chamado "cuia" , o qual é o aparelho de rotação e de suporte principal dos participantes.
O "caporal" toca tambor e flauta a partir do topo do mastro, enquanto dança e coordena o ritual, ao mesmo tempo os voladores lançam-se ao vazio presos por cordas amarradas à cintura dando 13 voltas, que multiplicado por quatro homens-pássaro, dá o número 52, que era o número de anos que durava um século no calendário pré-hispânico .
O voo desses bravos homens simboliza a queda da chuva e o vestuário está relacionada com o sol, o arco-íris e a primavera na forma de flores, plantas e pássaros estão bordadas nas roupas e a cor vermelha simboliza o sangue dos bailarinos que morreram ao fazer este ritual sagrado.
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