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Maria da Conceição Grilo
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por Maria da Conceição Grilo

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Rota Circular nos Pirenéus:
Parque Nacional de Ordesa e Monte Perdido e Maciço do Vignemale



Características:    90,37 Km; desnível: +5477/-5539 m
Data:                    Setembro 2013

ETAPAS:
Dia 1: Refúgio de Bujaruelo - Puerto de Bujaruelo - Refúgio de Serradets
Dia 2: Refúgio de Serradets - Brecha de Roland - Refúgio de Goriz            Dia 3: Ascenção ao Cume do Monte Perdido: 3355m
Dia 4: Goriz - Collado de Añisclo - Pineta
Dia 5: Pineta - Balcon de Pineta - Lago Marboré - Refúgio Tucarroya
Dia 6: Refúgio Tucarroya - Ref. Espuguettes - Gavarnie
Dia 7: Circo de Gavarnie e grande cascata                                 
Dia 8: Gavarnie - Hourquette Dossue - Refúgio de Baysselance                 Dia 9: Refúgio de Baysselance - Puerto de los Mulos - Bujaruelo




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por Maria da Conceição Grilo
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Dia 1: Refúgio de Bujaruelo - Puerto de Bujaruelo - Refúgio de Serradets

Após cruzar a ponte de Bujaruelo, situada junto ao refúgio iniciámos a subida até ao Puerto de Bujaruelo (2.273m) de onde se tem uma vista fabulosa da face norte do Taillón, a subida não é difícil, o que é bom para habituar as pernas no primeiro dia, chegados a este ponto aproveitamos para fazer uma pausa e comer o farnel deliciando-nos com a panorâmica sobre o trilho que desce até Garvanie.
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Quase na horizontal da face do Taillón segue-se o trilho em direcção ao refúgio de Serradets e à Brecha de Roland.
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Superado o Collado deparamo-nos com o refúgio de Serradets (2.587m) situado num local de vistas fantásticas e em frente a Brecha de Roland (2.807m):
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A noite aproxima-se e a tenta já está montada. Tudo pronto para apreciar um pôr-do-sol lindo apesar do frio que começa a fazer!

Ao fundo, a nascente da Cascada de Garvanie, iremos estar junto à sua queda dentro de 2 dias quando visitarmos o Circo de Gavarnie.
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Dia 2: Refúgio de Serradets - Brecha de Roland - Refúgio de Goriz 

A noite foi de muita chuva e muito frio na tenda, mas ainda assim as baterias estavam carregadas para mais uma jornada.
Atacámos a subida até à Brecha, ponto de fronteira entre França e Espanha
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No topo da Brecha de Roland,  observando do lado Espanhol o Pico del Descargador (2627m).
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Superada a rampa inicia-se a descida em direcção às "Clavijas" ou Paso de los Sarrios:
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Alguns metros à frente das correntes chegamos à Gruta de Casteret e brincámos um pouco com a contra luz, este é o resultado:
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Os hitos  conduzem-nos ao Cuello de Millaris (2.457m)
A partir deste ponto seguimos as marcas vermelhas e brancas do GR-11 descendo com pouco desnível até ao Refugio de Goriz (2.200 mts).
O refúgio só se avista no final, durante esta última parte do caminho temos como pano de fundo o incrível VALLE DE ORDESA.
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Antes da chegada a Góriz, ao longo do trilho a imagem que se tem em frente é do Monte Perdido e a sua "escupidera" que enfrentaremos no dia seguinte.
Deste local a vista da via é privilegiada face àquela que se tem quando já se está no planalto de Goriz
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Olhando para o Monte Perdido (fundo à esquerda) e a sua rampa de acesso ao cume, a "escupidera" .

Finalmente o refúgio! Bem lá no fundo (ao centro da imagem).
O trilho é plano, mas ainda assim caminha-se muito até lá chegar! No últimos metros cruzamos o riacho e a 2ª etapa chega ao fim.
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Dia 3: Ascenção ao Cume do Monte Perdido: 3355m

Hoje foi dia de fazer o cume do monte Perdido, é a 2ª vez que o faço.
O Circo de Ordesa em frente deixa-me encantada, é uma paisagem avassaladora. Adoro estar aqui!
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Vale de Ordesa e Circo do Soaso

Aos poucos iniciámos a subida da encosta e deixámos o refúgio para trás.
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O trilho tem algumas zonas em que é necessário trepar, bastões de lado, mãos na rocha e lá vamos nós (já antevemos que na descida será de "bunda" no chão).
Mas o cenário muda quando atingimos o Lago Gelado, agora o cascalho abunda e em nossa frente ergue-se a famosa "escupidera":
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A meio da subida da "escupidera"; já se avista o collado.

Olhamos para trás e vemos o pico do Cilindro que se impõe na paisagem bem como a passagem do lado direito que desce para o glaciar do Monte Perdido e que tem o Lago Marboré aos seus pés. Iremos lá estar dentro de dias.
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Atingimos o collado, e esquecemos logo a dificuldade do cascalho na subida. As vistas são "qualquer coisa"!
Aos nossos pés o glaciar e em baixo o Lago Marboré!
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A zona mais difícil da subida já está superada, agora só faltam uns metros até ao cume.
Mas antes, desfrutamos um pouco da beleza do Collado e aproveitamos para nos agasalharmos melhor pois lá em cima o vento é bem mais frio.
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E chegámos ao CUME do Monte Perdido (3.355m)!
O momento da foto foi partilhado pelos irmãos Gonçalo e Nacho de Zaragoça, o Gonçalo é guia de montanha nos Pirenéus Franceses e o Nacho é geógrafo e encontrava-se no local a estudar o glaciar do Monte Perdido, ambos ajudaram o Mark, um Americano residente em Espanha que na subida da escupidera sentiu alguma dificuldade.

Clique numa das fotos para ampliar e iniciar o slideshow:

E depois de subir...vamos ter que DESCER!
Se a subida é emocionante pela sensação de atingir o cume a descida do Monte Perdido é super gira de se fazer pois é deslizar literalmente nas pedras e na neve.


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Dia 4: Goriz - Collado de Añisclo - Pineta

Desde o Refúgio de Góriz até ao Refúgio de Pineta seguimos pelo trilho do GR11.
Esta etapa é longa, são no mínimo 8 horas.
Despedimo-nos do circo de Ordesa, saindo de Góriz (2.200m) em direcção a sudeste e encontramos as marcas vermelhas e brancas características da conhecida travessia Pirenaica GR11.
Após cerca de meia hora de subida chega-se ao Collado de Arrablo (2343 m), também conhecido como Collado superior de Goriz, fronteira natural entre Ordesa e Añisclo.
Aqui dividem-se as duas rotas/formas de chegar ao collado de Añisclo:
1- Por la Fuen Blanca - indo pelo vale numa cota inferior;
2- Por la Faja de las Olas - (o que nós fizemos) - Este caminho é um pouco mais curto mas tem maior dificuldade técnica possuindo algumas passagens com correntes, pelo qual não se recomenda em alturas de neve ou más condições meteorológicas.

Vale de Ordesa e Circo de Soaso:
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Collado de Arrablo ou Collado superior de Góriz:
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É impossível não ficar rendido com a imagem que se tem sobre o Cañon de Añisclo.
Continuámos a percorrer a Faja de las Olas e antes do trilho se tornar mais estreito e acompanhado sempre pela direita por precipício e pendentes escorregadias, fizemos a nossa pausa de almoço.

Cañon de Añisclo (2.453m):
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Seguem-se os troços com correntes:
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O 2º troço de correntes, quando não tem neve torna-se bastante mais fácil sem necessidade de recorrer a elas, contudo a água permanece a correr pela encosta deixando as pedras do trilho muito escorregadias
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Chegada ao Collado de Añisclo:
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Vista que se tem desde o Collado para o lado direito, para o Cañon:
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Vista que se tem desde o Collado para o lado esquerdo, para o vale de Pineta:
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A descida desde o Collado de Añisclo (2453 m) até ao Refugio de Pineta (1240 m) é um verdadeiro  “estoira pernas”, uma vez que se desce mais de 1200 metros de desnível em pouco mais de 2 kilometros de distancia.
É importante seguir bem as marcas do GR e não seguir por atalhos, para não enveredarmos por zonas demasiado escarpadas e sem passagem.
A parte final da descida foi "dureza", as pernas já iam muito cansadas, a descida tinha troços muito técnicos, alguns deles foram feitos de rabo no chão e para piorar a situação estava quase a anoitecer.
Como era impossível bivaque pelo caminho, a solução era mesmo acelerar o passo quando as pernas já pediam o repouso, mas lá conseguimos chegar à zona verdejante que desde cima à muito se avistava e que se encontra uns metros antes de cruzar o rio.
Refúgio de Pineta:
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por Maria da Conceição Grilo
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Dia 5: Pineta - Balcon de Pineta - Lago Marboré - Refúgio Tucarroya

Tenda desmontada, mochila às costas e um novo objectivo - subir até ao Balcon de Pineta.
O dia teve início com a surpresa do campo alagado que tivemos que atravessar para poder chegar à estrada, o resultado foram botas e calças molhadas até ao joelho!
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Por esta altura já só pensávamos no pequeno-almoço, o jantar de ontem tinha sido fraco e as nossas reservas de comida já tinham acabado :)
2ª surpresa do dia, o refúgio não nos serviu "desayuno", a solução foi dirigir-nos ao Parador de Bielsa situado cerca de 1 km mais à frente e em boa hora o fizemos pois o buffet era FANTÁSTICO!!
Quem tinha pela frente a subida até Tucarroya não devia ter comido tanto, mas não era isso que os nossos estômagos nos diziam e acabámos por lhes dar ouvidos!
Excelentes, quer o serviço quer a comida.
PARADOR de BIELSA:
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Tínhamos pela frente outra dura mas espectacular etapa, que nos levava até ao mítico Balcon de Pineta.
No início do caminho temos como pano de fundo a "Cascada del Cinca"
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E é ali para cima que nós vamos:
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Aos poucos o vale de Pineta vai ficando para trás:
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os últimos metros da subida são alcançados:
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Superada a subida de mais de mil metros, tem-se a merecida recompensa ao alcançar o Balcon:
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Impressionante a vista que se tem para baixo para o vale de Pineta que deixámos no início do dia, ainda assim foi muito mais fácil subir até aqui do que fazer a descida de ontem.
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Apesar de já estar a terminar o seu período normal de floração, ainda se conseguem ver algumas EDELWEISS (flor da montanha):
Esta é uma flor protegida por Lei e encontra-se apenas nas regiões mais altas da montanha.
Existem muitas lendas sobre esta flor. Uma delas conta que um rapaz apaixonado escalou uma montanha difícil e arriscada para colher uma edelweiss e trazê-la para a amada como prova de seu amor.
Ainda hoje no folclore austríaco, as danças e músicas tirolesas fazem referência a esta lenda.
Na Áustria a edelweiss tornou-se símbolo do País, aparece nas moedas de EURO Austríacas e os Generais Suíços exibem edelweiss em vez de estrelas para assinalar o seu estatuto.
É considerada o "supremo talismã do amor" !
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Depois de uma pequena pausa no "balcon", retomamos o caminho (praticamente sem desnível) até ao lago Marboré, situado a cerca de 1/2 hora.
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À nossa direita acompanha-nos a face Norte do Monte Perdio, o Glaciar do Mte Perdido e o Cilindro:
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O lago Marboré aparece à nossa frente e desde aqui podemos avistar o Refúgio de Tucarroya construído entre as rochas como um ninho de águias.
Há que ter muito cuidado na subida até ao refúgio situado a 2.666m pois o desnível é acentuado e o terreno muito "descomposto".
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O local onde pernoitámos ficava mesmo junto à margem direita do lago e era como se pode ver na foto, lindo, no entanto com o cair da noite o frio e o vento fizeram-se sentir e a noite foi "dura"!
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Dia 6: Refúgio Tucarroya - Ref. Espuguettes - Gavarnie

O dia começou com a subida ao refúgio livre de Tucarroya:
Seguia-se a descida da pendente situada aos pés do refúgio a qual é bastante inclinada, não muito extensa mas o principal problema é o mau estado do terreno.
Terminada a descida, um trilho leva-nos ao Collado de la Hourquette d'Alans (2.430 m), com umas vistas excepcionais.
Na Hourquette d'Alans, a Alta Ruta dos Perdidos conflui com a HRP (Haute Randonnée Pyrénées).
Desde aqui encontramos um suave trilho até ao refugio guardado de Espuguettes (2.027 m) na foto.
Passando a cabana de Pailla (1.800 m) ,abandonamos a HRP que se dirige ao Circo de Gavarnie e seguimos um caminho em zigue-zague que nos conduz directamente até à vila de Gavarnie.
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Collado de la Hourquette d'Alans (2.430 m) - local de passagem de Espanha para França:
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Ao passarmos o Collado voltamos a encontrar-nos à nossa esquerda com a "Brecha de Roland" e com a "Falsa Brecha":
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Refúgio de Espuguettes (2.027 m):
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Dia 7: Circo de Gavarnie e grande cascata

Decidimos passar um dia em Garvanie, soube muito bem descansar pernas e pés, este dia serviu também para comprar mais mantimentos e aproveitámos para passear até ao famoso Circo de Gavarnie, cuja atracção é a grande Cascata que com os seus 423m é  a maior queda de água da Europa:
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Dia 8: Gavarnie - Hourquette Dossue - Refúgio de Baysselance

Pequeno almoço tomado e lá saímos nós de Gavarnie em direcção ao Refúgio de Grange de Holle, o trilho depois do refúgio é muito confuso, só passado algum tempo de andarmos de trás para a frente é que percebemos que teríamos que caminhar cerca de 1 km pela estrada antes de iniciarmos a subida em direcção a Valle d'Ossue e Barrage d'Ossue.

Refúgio de Grange de Holle:
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Depois de atravessar a Barragem segue-se o curso da água até ao início do degelo (ao fundo na foto ao lado) em direcção ao Refúgio de Baysellance (2.651 m).
A subida ainda é longa, aproximadamente 1 hora e meia.
No caminho passamos por la Grotte Bellevue, uma das famosas "cuevas del Conde Russell" (fotos em baixo).
Hoje estas "cuevas" encontram-se com o chão forrado de mantas de sobrevivência que se vão deixando e servem de abrigo e pernoita para montanheiros.

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Finalmente e depois de uma etapa bastante longa, chegamos ao Refúgio de Baysellance (2.651 m) - o refúgio guardado mais alto e mais antigo dos Pirenéus.
Hoje já não conseguimos dedicar grande tempo na apreciação do local, o cansaço era grande e a noite aproximava-se, portanto a nossa preocupação foi montar a Tenda.
Fizeram-nos companhia no bivaque ao lado 3 Catalães (não me esquecerei dos ruídos!).
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Dia 9: Refúgio de Baysselance - Puerto de los Mulos - Bujaruelo

Desde o Refúgio de Baysellance segue-se pelo GR10 que neste troço continua a ser comum ao HRP em direcção a Hourquette d'Ossoue (2.734 m).
Fabulosas vistas para a cara norte do Vignemale (3.298 m), também conhecido como Viñamala o Comachibosa, e chegamos ao Refúgio des Oulettes de Gaube (2.151 m).
O Vignemale é a grande estrela desta etapa. Fez-se uma pausa no refúgio tendo a sua face norte como plano de fundo:
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Continuando pelo lado oposto do ref. subimos até "Puerto de los Mulos", e de seguida iniciámos a descida até ao vale do rio Ara.
Realizando quase todo o resto do caminho com o rio pelo nosso lado direito, chegámos finalmente ao ponto onde iniciámos esta travessia circular, o Refúgio de San Nicolás de Bujaruelo, antigo hospital de Bujaruelo.
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"Puente de Bujaruelo" - Local do início e do fim da nossa travessia circular. (Rio Ara)
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por Maria da Conceição Grilo

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