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TOUR du MONT BLANC - FRANÇA / ITÁLIA / SUÍÇA
Características: 170Km; desnível: +10.000 m
Data: Julho 2013
ETAPAS:
Dia 1: Chamonix - Les Houches Dia 2: Les Houches - Chalets de Miage Dia 3: Chalets de Miage - Refúgio Nant Borrant Dia 4: Refúgio Nant Borrant - Refúgio Croix du Bonhomme Dia 5: Refúgio Croix du Bonhomme - Refúgio Elisabetta Dia 6: Refúgio Elisabetta - Courmayeur Dia 7: Courmayeur Dia 8: Courmayeur - Refúgio Elena Dia 9: Refúgio Elena - La Fouly Dia 10: La Fouly - Champex Dia 11: Champex - Le Peuty Dia 12: Le Peuty - Tré-Le-Champ Dia 13: Tré-Le-Champ - Lac Blanc Dia 14: Lac Blanc - Chamonix |
Dia 1: Chamonix - Les Houches
O nosso ponto de partida para o Tour du Mont Blanc foi Chamonix.
Subimos no teleférico de Plan Praz e ficámos no primeiro patamar junto à La Bergerie de Plan Praz, iniciando aqui a nossa travessia circular, neste local encontramos 2 opções para chegar ao Brévent (2.526m), caminho ou trilho, optámos seguir pelo trilho o qual tem maior desnível e maior dificuldade (há que subir uma ferrata) principalmente com neve.
Subimos no teleférico de Plan Praz e ficámos no primeiro patamar junto à La Bergerie de Plan Praz, iniciando aqui a nossa travessia circular, neste local encontramos 2 opções para chegar ao Brévent (2.526m), caminho ou trilho, optámos seguir pelo trilho o qual tem maior desnível e maior dificuldade (há que subir uma ferrata) principalmente com neve.
A primeira etapa começa logo com uma vista fabulosa para o Monte Branco:
Maciço do Monte Branco:
400 cumes; mais de 40 glaciares; 7 vales: Arve, Montjoie, Des Glaciers, Veni, 2 Val Ferret (ITA,SUI), Vallée du Trient.
400 cumes; mais de 40 glaciares; 7 vales: Arve, Montjoie, Des Glaciers, Veni, 2 Val Ferret (ITA,SUI), Vallée du Trient.
Logo na primeira tirada desde Plan Praz (1.999m) até ao Col du Brévent (2.368m) são 369m de subida, o que custa um pouco pois as pernas ainda não entraram no ritmo.
O Col du Brévent é o local onde o Tour du Mont Blanc se cruza com o GR5 - Grande Travessia dos Alpes, 660km (desde o Lác Léman em Genebra até Nice), desde este local e até ao Col de la Croix du Bonhomme as duas travessias partilham a mesma rota.
E um pouco antes de atingir o Brévent, surgem as primeiras ferratas:
A partir de Le Brevent a descida começa até Les Houches, vila situada no ponto mais baixo do vale de Chamonix. Aqui termina a primeira etapa.
por Maria da Conceição Grilo
textos e fotos (all rights reserved)
Dia 2: Les Houches - Chalets de Miage
Deixámos Les Houches lá em baixo e subimos até Col de Voza.
Antes de chegar a Col de Voza, uma linha de Agulhas guardam o Monte Branco.
O Dôme du Goûter e a Aiguille de Bionassay dominam as vistas com o glaciar de Bionassay entre os 2.
O Dôme du Goûter e a Aiguille de Bionassay dominam as vistas com o glaciar de Bionassay entre os 2.
MONT BLANC TRAMWAY
Linha que vai desde Le Fayet situada 584m abaixo de St. Gervais, até Nid d'Aigle situado a 2.380m, com vista directa para o glaciar de Bionassay.
Comboio utilizado por turistas que vão ver o glaciar, mas também utilizado por Alpinistas que vão iniciar a subida ao Monte Branco pela via dos refúgios de Tête Rousse e do Gouter.
Passámos a linha do comboio para o outro lado (Mont Blanc Tramway) e seguimos em direcção ao Hotel Bellevue (1.786m), o nome do Hotel faz jus às vistas do local.
Seguimos o trilho que se visualiza na foto anterior, o qual nos oferece:
à esquerda o vale de Chamonix, (o Col de Balme, Le Brévent e Aiguilhes Rouges formam o lado esquerdo do vale e as Aiguilhes de Chamonix formam o lado direito) e em frente Dôme du Goûter e o Monte Branco.
Só voltaremos a ver o vale de Chamonix novamente, depois e cruzar o Col de Balme, 8 dias mais tarde!
à esquerda o vale de Chamonix, (o Col de Balme, Le Brévent e Aiguilhes Rouges formam o lado esquerdo do vale e as Aiguilhes de Chamonix formam o lado direito) e em frente Dôme du Goûter e o Monte Branco.
Só voltaremos a ver o vale de Chamonix novamente, depois e cruzar o Col de Balme, 8 dias mais tarde!
Segue-se em zona arborizada até à ponte Himalaia, cruzando a ponte o caminho continua encosta acima através de densa vegetação até atingir-se o Col de Tricot.
Col de Tricot (2.120m):
Encontramos um pequeno muro de pedra e os restos de um edifício antigo, desde onde se olharmos para baixo avistamos os "Chalets de Miage" 600m abaixo nas pastagens.
Tinha chegado a primeira tortura aos joelhos e a primeira queda, escorreguei a meio da descida acentuada que vai até ao vale onde se situa a aldeia de Miage.
Encontramos um pequeno muro de pedra e os restos de um edifício antigo, desde onde se olharmos para baixo avistamos os "Chalets de Miage" 600m abaixo nas pastagens.
Tinha chegado a primeira tortura aos joelhos e a primeira queda, escorreguei a meio da descida acentuada que vai até ao vale onde se situa a aldeia de Miage.
Gostei muito deste lugar, Miage parece retirado de um filme, mais tranquilo que isto é impossível, coloco algumas fotos que tirei ao amanhecer do dia seguinte, antes de iniciar nova etapa!
por Maria da Conceição Grilo
textos e fotos (all rights reserved)
Dia 3: Chalets de Miage - Refúgio Nant Borrant
Hoje o dia iniciou-se com a subida em direcção ao Auberge du Truc (1.720m).
Vistas para os Dômes de Miage e seus glaciares e no lado oposto a vista é para o Val Montjoie.
E chegámos a Contamines!
Aproveitar para comprar mantimentos, um Carrefour que alegria!
A sul de Contamines atravessamos o rio através de uma ponte pedonal, e cerca de 45 minutos depois encontra-se a capela de Notre Dame de la Gorge
A partir do local onde se encontra esta placa, inicia-se o trilho até ao Refuge Nant Borrant.
Tínhamos como objectivo para hoje chegar ao Refúgio de La Balme (1.706m), mas acabámos por não conseguir e ficámos muito antes, junto ao Refúgio de Nant Borrant (1.460m) pois os meus pés estavam em muito mau estado:
Quando passámos o refúgio começou uma trovoada e ainda tivemos que fazer um sprint final até ao local onde íamos acampar.
Mal acabámos de montar a tenta começou uma chuva tremenda o que não nos atrapalhou muito pois só queríamos descansar e desejar que as mazelas ao outro dia de manhã estivessem melhores.
Mal acabámos de montar a tenta começou uma chuva tremenda o que não nos atrapalhou muito pois só queríamos descansar e desejar que as mazelas ao outro dia de manhã estivessem melhores.
por Maria da Conceição Grilo
textos e fotos (all rights reserved)
Dia 4: Refúgio Nant Borrant - Refúgio Croix du Bonhomme
A partir de Nant Borrant entra-se na Reserva Natural de Contamines-Montjoie.
A etapa de hoje inicia-se com as Aiguilles de la Pennaz em frente, em direcção ao Refúgio de La Balme.
A etapa de hoje inicia-se com as Aiguilles de la Pennaz em frente, em direcção ao Refúgio de La Balme.
Refúgio de la Balme (1.706m) :
O UTMB passa por aqui nesta edição de 2013.
O UTMB passa por aqui nesta edição de 2013.
Seguimos em direcção ao Col du Bonhomme, o caminho fica mais árido e com mais pedras, com bom tempo este é um local encantador entre Rocher du Bonhomme e Banes de la Pennaz, com vistas extensas para o Val Montjoie.
Col du Bonhomme (2.329m):
Pausa junto à pequena cabana para comer qualquer coisa.
Pausa junto à pequena cabana para comer qualquer coisa.
E a caminhada continuou até encontrarmos o Refúgio de Croix du Bonhomme (2.483m), junto ao qual pernoitámos.
Fizemos esta última parte do caminho debaixo de chuva e quando chegámos ao refúgio apesar de já não chover o nevoeiro era cerrado.
por Maria da Conceição Grilo
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Dia 5: Refúgio Croix du Bonhomme - Refúgio Elisabetta
Nesta etapa passámos a fronteira de França para Itália.
Choveu quase toda a noite e de manhã ainda chuviscava por isso custou um pouco mais iniciar a descida até Chapieux.
A nossa escolha nesta etapa era fazer a via alternativa que vai até aos 2.756m no cume de Tête Nord de Fours.
Contudo como estava tão mau tempo, optámos pelo mais seguro ou seja fazer a via normal que desce até chapieux, claro está que fiquei cheia de pena por não fazer um dos locais mais altos do Tour du Mont Blanc, terei que regressar um dia a Croix du Bonhomme para fazer este trekking!! :)
A nossa escolha nesta etapa era fazer a via alternativa que vai até aos 2.756m no cume de Tête Nord de Fours.
Contudo como estava tão mau tempo, optámos pelo mais seguro ou seja fazer a via normal que desce até chapieux, claro está que fiquei cheia de pena por não fazer um dos locais mais altos do Tour du Mont Blanc, terei que regressar um dia a Croix du Bonhomme para fazer este trekking!! :)
Logo à chegada a Chapieux descobrimos uma pequena mercearia onde se vende pão e queijinhos produzidos no local, uma delícia!
Apesar de estarmos no chamado Vallée des Glaciers, na verdade poucos glaciares drenam para o vale, o seu nome deve-se à Aig. de Glaciers situada no seu topo, acima do Refúgio de Mottets.
A seguir esperava-nos um troço de caminho chato, estrada em direcção ao Refúgio de Mottets, apesar de ter vistas agradáveis pois acompanha o rio que corre encosta abaixo pela nossa direita, alcatrão é sempre aborrecido de se fazer... felizmente não demorou muito até surgir o cruzamento onde virámos à direita e apanhámos novamente trilho.
Apesar de estarmos no chamado Vallée des Glaciers, na verdade poucos glaciares drenam para o vale, o seu nome deve-se à Aig. de Glaciers situada no seu topo, acima do Refúgio de Mottets.
A seguir esperava-nos um troço de caminho chato, estrada em direcção ao Refúgio de Mottets, apesar de ter vistas agradáveis pois acompanha o rio que corre encosta abaixo pela nossa direita, alcatrão é sempre aborrecido de se fazer... felizmente não demorou muito até surgir o cruzamento onde virámos à direita e apanhámos novamente trilho.
Caminho desde Chapieux até ao Refuge des Mottets:
Aos poucos deixámos Mottets para trás e subimos durante 3 horas até à fronteira entre França e Itália: Col de la Seigne (2.516m), local onde se pode apreciar a vista do Val Veni.
A partir do Col de la Seigne (2.516m) e já em terras Italianas inicia-se a descida até Val Veni, o qual se percorre até chegar ao refúgio Elisabetta (2.195m), junto ao qual dormimos.
Mais em baixo no vale o tempo já estava bem melhor :)
O local onde vamos passar a noite nesta 4ª etapa, junto ao Refúgio Elisabetta é espectacular, de um lado o Val Veni, do outro Lac Combal e ao lado do Refúgio o Glaciar d'Estellette e o Glaciar de la Lée Blanche.
por Maria da Conceição Grilo
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Dia 6: Refúgio Elisabetta - Courmayeur
Inicia-se a descida até Lac Combal e posteriormente subida até Mont Favre Spur.
No início da descida, tem-se uma vista para La Lée Blanche espectacular.
No início da descida, tem-se uma vista para La Lée Blanche espectacular.
Chegando a Col Chécrouit, o caminho desce até Courmayeur passando pela aldeia de Dolonne.
por Maria da Conceição Grilo
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Dia 7: Courmayeur
A Vila de Courmayeur possui vistas muito mais privilegiadas para as montanhas que Chamonix, o Monte Branco na realidade não se consegue ver mas as enormes paredes da face sul dos seus picos satélites essas sim se avistam formando um cenário único.
Courmayeur situa-se no Val d'Aosta e está ligada a Chamonix por teleférico ou por 16 km de túnel.
Courmayeur situa-se no Val d'Aosta e está ligada a Chamonix por teleférico ou por 16 km de túnel.
Planeámos ficar um dia em Courmayeur.
As pernas descansaram para as restantes etapas do Tour.
Esta é uma Vila cheia de Charme, os desportos associados à montanha estão por todo o lado em particular o Ski.
Clique para ver mais fotos de Courmayeur
As pernas descansaram para as restantes etapas do Tour.
Esta é uma Vila cheia de Charme, os desportos associados à montanha estão por todo o lado em particular o Ski.
Clique para ver mais fotos de Courmayeur
por Maria da Conceição Grilo
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Dia 8: Courmayeur - Refúgio Elena
Na etapa anterior chegámos a Courmayeur pelo longo trilho em zigue-zague que percorre o bosque ao longo do TeleSki, cheguei com pés e pernas rebentados, dormimos em Courmayeur depois de uma enorme e fantástica pizza no restaurante Pizzeria du Tunnel (aconselha-se), no dia seguinte e depois de conhecer a Vila fomos pernoitar ao camping de Val Ferret.
O Val Ferret possui 2 lados totalmente distintos, o lado Sul é verdejante enquanto o lado Norte é rocha cinzenta com gelo no cume.
Existe um autocarro que percorre todo o Vale desde Courmayeur até Arnuva, e que nos permite contemplar o Glaciar que desce do Mont Dolent.
O Val Ferret possui 2 lados totalmente distintos, o lado Sul é verdejante enquanto o lado Norte é rocha cinzenta com gelo no cume.
Existe um autocarro que percorre todo o Vale desde Courmayeur até Arnuva, e que nos permite contemplar o Glaciar que desce do Mont Dolent.
Iniciámos a nossa subida em direcção ao Refúgio Bonatti, localizado no sopé de uma encosta no Val Ferret.
O Refúgio fica de frente para os Grandes Jorasses, e por isso um óptimo Spot para o nosso almoço.
O trilho continua na parte detrás do Refúgio e começa por subir até encontrarmos indicações que nos conduzem de novo para baixo em direcção ao Val Ferret (vai mesmo até lá abaixo até um parque de estacionamento onde as indicações para retomar a rota são difíceis de encontrar ), posteriormente voltámos a subir, em direcção ao Refúgio Elena.
O actual Refúgio Elena está construído no lado interior da encosta como precaução pois o anterior Elena foi destruído por uma avalanche em 1950.
Desde o Refúgio observamos do outro lado do Vale o Glaciar de Pré de Bar.
Desde o Refúgio observamos do outro lado do Vale o Glaciar de Pré de Bar.
Continuámos o trilho pela parte detrás do Refúgio, e ao fim de alguns metros de subida existe um local excelente para bivaque.
No entanto esta seria uma noite péssima para passar na montanha, muito vento, trovoada com decibéis como eu nunca tinha ouvido e para finalizar uma queda de granizo que me fez temer pela resistência da tenda.
Graças a Deus tudo passou e no resto da noite foi possível descansar.
No entanto esta seria uma noite péssima para passar na montanha, muito vento, trovoada com decibéis como eu nunca tinha ouvido e para finalizar uma queda de granizo que me fez temer pela resistência da tenda.
Graças a Deus tudo passou e no resto da noite foi possível descansar.
por Maria da Conceição Grilo
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Dia 9: Refúgio Elena - La Fouly
O dia começa subindo para Grand Col Ferret (2.537m).
Nesta etapa vamos passar a fronteira de Itália para a Suíça, precisamente neste Col.
Nesta etapa vamos passar a fronteira de Itália para a Suíça, precisamente neste Col.
A partir do Grand Col Ferret e via Petit Col Ferret pode fazer-se uma das rotas de ascensão mais exigentes do Mont Dolent - pico com 3.820m onde as fronteiras dos 3 Países se encontram.
Iniciámos a descida para Alpage de la Peule (2.071m)
Primeira pausa em terras Suíças. O Grand Col Ferret foi ficando lá para trás!
O Tour passa agora por La Peule, trata-se de uma quinta mas que simultaneamente serve de apoio/refúgio aos caminhantes que passam na zona.
Todo o entorno é muito cuidado e podemos observar todas as actividades do dia a dia de uma quinta, a vacaria, a ordenha, etc..
Todo o entorno é muito cuidado e podemos observar todas as actividades do dia a dia de uma quinta, a vacaria, a ordenha, etc..
Segue-se para La Fouly, que apesar do seu tamanho diminuto, é o centro de caminhada e escalada de todo o vale.
Chegamos a Val Ferret onde a intimidação das montanhas desaparece para dar lugar a um cenário tipicamente Suíço, as flores, os Chalets, as vacas com chocalho nas pastagens, etc..
Em La Fouly só efectuamos uma pequena paragem no supermercado para comprar mantimentos (só há um mini mercado e preços puxadotes) e continuámos caminho pois ainda dava para avançar na etapa e queríamos tentar conseguir chegar a Champex.
La Fouly praticamente resume-se a uma rua no fundo do vale com casas de madeira, no entanto o crescimento é bem visível, muitas obras a decorrer e algumas são hoteis a surgirem.
Almoçámos num parque de actividades radicais, parede de escalada, etc..
Já alimentados, continuámos a percorrer o vale, passando por uma série de povoações, algumas delas são aglomerados agrícolas e com habitações muito antigas, porém outras transformaram-se em zonas de 2ª habitação com casas modernas mas perfeitamente em simbiose com o meio envolvente.
Passa-se por: Praz de Fort, Les Arlaches, Issert.
Em La Fouly só efectuamos uma pequena paragem no supermercado para comprar mantimentos (só há um mini mercado e preços puxadotes) e continuámos caminho pois ainda dava para avançar na etapa e queríamos tentar conseguir chegar a Champex.
La Fouly praticamente resume-se a uma rua no fundo do vale com casas de madeira, no entanto o crescimento é bem visível, muitas obras a decorrer e algumas são hoteis a surgirem.
Almoçámos num parque de actividades radicais, parede de escalada, etc..
Já alimentados, continuámos a percorrer o vale, passando por uma série de povoações, algumas delas são aglomerados agrícolas e com habitações muito antigas, porém outras transformaram-se em zonas de 2ª habitação com casas modernas mas perfeitamente em simbiose com o meio envolvente.
Passa-se por: Praz de Fort, Les Arlaches, Issert.
O local de bivaque foi no final do vale, a chuva já tinha começado e não fazia sentido alongar a jornada até Champex.
A tenda ficou mesmo antes de o trilho começar encosta acima, num ponto elevado onde conseguíamos ver a única estrada que atravessa o vale.
A tenda ficou mesmo antes de o trilho começar encosta acima, num ponto elevado onde conseguíamos ver a única estrada que atravessa o vale.
por Maria da Conceição Grilo
textos e fotos (all rights reserved)
Dia 10: La Fouly - Champex
Esta etapa começa pelo caminho intitulado: "Sentier des Champignons" trilho com estátuas em madeira de cogumelos e animais.
Mal se entra em Champex, encontramos o lago com o mesmo nome da vila, toda esta localidade cresceu numa das suas margens.
Paragem numa padaria/ pastelaria; pão excelente com frutos secos e com ameixa, ainda voltámos atrás a comprar mais..
E prosseguimos pois era importante avançar o máximo possível pois a etapa do dia seguinte iria ter a subida a Fenetre d'Arpette (2665m) e posterior descida até Le Peuty; a etapa mais dura do TMB, mas também das mais espectaculares, sem dúvida alguma!
Paragem numa padaria/ pastelaria; pão excelente com frutos secos e com ameixa, ainda voltámos atrás a comprar mais..
E prosseguimos pois era importante avançar o máximo possível pois a etapa do dia seguinte iria ter a subida a Fenetre d'Arpette (2665m) e posterior descida até Le Peuty; a etapa mais dura do TMB, mas também das mais espectaculares, sem dúvida alguma!
por Maria da Conceição Grilo
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Dia 11: Champex - La Peuty
E aí está ela, a subida que nos espera!
Longa e durinha, a subida até Fenetre d'Arpette é a mais dura de todo o TMB, é uma verdadeira travessia de montanha, a qual permite uma vista extraordinária do Glaciar do Trient.
Longa e durinha, a subida até Fenetre d'Arpette é a mais dura de todo o TMB, é uma verdadeira travessia de montanha, a qual permite uma vista extraordinária do Glaciar do Trient.
Não consigo descrever a beleza desta subida, provavelmente foi a etapa que eu mais gostei do TMB.
O melhor mesmo, é colocar as fotografias que fomos tirando!
O melhor mesmo, é colocar as fotografias que fomos tirando!
É para aquele pontinho branco no centro da imagem, que nós vamos!
É a janela de passagem, a janela para um cenário espectacular do outro lado - O Glaciar do Trient!
FENETRE D'ARPETTE
É a janela de passagem, a janela para um cenário espectacular do outro lado - O Glaciar do Trient!
FENETRE D'ARPETTE
Finalmente chegámos! é magnífico este lugar!
Algumas fotos tiradas no ponto mais alto! 2265m:
Nesta imagem observamos o Valée du Trient lá ao fundo, visto desde a fenetre, é par lá que nós vamos!
Este vale tem início no sopé do glaciar du Trient e prolonga-se por 8 km. É um vale elevado e isolado.
Este vale tem início no sopé do glaciar du Trient e prolonga-se por 8 km. É um vale elevado e isolado.
E começámos a descida... aqui eu ainda não fazia ideia da tareia que iria levar!
A presença do glaciar ali tão perto fazia-me esquecer a dureza do caminho.
Neste lado, o vento era gelado, soprava do lado do Glaciar e sentia-se muito mais frio do que quando estávamos lá em cima.
..... a poucos minutos de "dar um malho" danado :) Felizmente foi só aparatoso... e depois do susto, até foi que cómico!
E chegámos a Peuty, ficámos no camping mesmo na entrada da aldeia. Éramos nós, os 4 Israelitas e os Coreanos com os quais nos cruzámos em várias etapas deste Tour.
PEUTY:
PEUTY:
por Maria da Conceição Grilo
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Dia 12: La Peuty - Tré-Le-Champ
Saímos de Peuty em direcção ao Col de Balme - ponto de fronteira entre a Suíça e a França.
Iniciámos a subida que apesar de extensa não é difícil; o desnível é significativo mas fica diluído na distância.
Na foto seguinte vemos o Valée do Trient de onde partimos a ficar cada vez mais distante; ao fundo vê-se o Glaciar de onde viemos ontem!
Iniciámos a subida que apesar de extensa não é difícil; o desnível é significativo mas fica diluído na distância.
Na foto seguinte vemos o Valée do Trient de onde partimos a ficar cada vez mais distante; ao fundo vê-se o Glaciar de onde viemos ontem!
Na noite passada fui jantar para as melgas! Quando a noite caiu apareceram em força!
O Refúgio no Col de Balme, já se avista lá no alto:
Les Herbagères 2036m:
Chegámos ao Col de Balme.
Existe um refúgio, que serve sobretudo de esplanada para quem chega aqui pelo teleférico; a dona é muito antipática :))
COL de BALME - Fronteira entre a Suíça e a França
A vista panorâmica que se tem do Col:
O próximo objectivo é descer até lE TOUR, o teleférico que se vê na imagem faz esse trajecto, mas claro que nós não o apanhámos e fizemos a descida a pé.
A descida termina junto à entrada do teleférico em Le Tour, seguimos pela rua principal da vila em direcção a Argentière e chegados aqui passamos por um pequeno viaduto do lado direito com direcção a Tré-Le-Champ.
Em Tré-Le-Champ há um albergue que dispõe de uma zona relvada anexa onde se pode acampar e usufruir das instalações do albergue, refeições, duches, comprar pão para a viagem etc.
Em Tré-Le-Champ há um albergue que dispõe de uma zona relvada anexa onde se pode acampar e usufruir das instalações do albergue, refeições, duches, comprar pão para a viagem etc.
por Maria da Conceição Grilo
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Dia 13: Tré-Le-Champ - Lac Blanc
Ao fundo vamos deixando para trás Le Tour, Argentiére, e continuamos a nossa subida em direcção ao Lac Blanc.
Do outro lado do vale d'Arve podemos ver a Aguille des Grands Montets (na foto com o cume tapado pelas nuvens) e também o teleférico de Lognan.
É neste local que a etapa de hoje termina, não podia um local mais fantástico para a última noite do TMB.
O refúgio do Lac Blanc pode ver-se ao cimo da encosta rochosa do lado direito, mas nós só lá iremos amanhã, achámos o lago cá em baixo um sítio de bivaque perfeito, as próximas fotos do lago já irão provar porquê! :)
Ao fundo temos o Monte Branco, volta-se a deixar ver nesta etapa, já não o víamos desde que deixámos o Refugio Bonatti.
Começa a escurecer.... e o anoitecer junto ao lago é paradisíaco :)
por Maria da Conceição Grilo
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Dia 14: Lac Blanc - Chamonix
Nascer do dia, com vista para o Monte Branco (com o cume ligeiramente coberto por nuvens).
E rapidamente nos pomos a caminho daquela que é a ultima etapa do TOUR.
E rapidamente nos pomos a caminho daquela que é a ultima etapa do TOUR.
Subida até ao Lac Blanc:
Nesta etapa, não há muito a comentar, na verdade ela centra-se em torno deste local único!
O difícil é seleccionar algumas fotos, pois não nos cansávamos de tirar e brincar com os reflexos na água do lago.
O difícil é seleccionar algumas fotos, pois não nos cansávamos de tirar e brincar com os reflexos na água do lago.
e prosseguiu-se a ultima caminhada, com direcção a La Flegere e posteriormente a Planpraz.
E chegámos ao ponto de início, a Planpraz.
Regresso até Chamonix! O Tour do Monte Branco chegou ao fim, chegámos muito satisfeitos :)
por Maria da Conceição Grilo
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